Para quem não lembra como sorrir...
E nesta rua parto sem volta,
Quanta amargura!
Sem razão meu peito chora.
As lágrimas já secaram por falta de combustão.
O choro seco é o grito da alma,
Como eu queria voltar a sorrir;
A alegria já está escassa.
Dei-me uma luz perante a sombra.
Quanta expectativa! Desperdício.
Só minha mente ouve meu pensamento,
Só meu pensamento ouve minha mente,
Amargura deixa-me em paz!
Não quero mais levantar e seguir;
O caminho já foi perdido,
Os passos acabados,
E ainda não era a chegada.
Quanta desolação!
Pobre de mim, mortal incapaz,
Não sei andar sozinho, o ócio não permite!
Prefiro desistência à luta,
Se perdesse novamente, a morte seria arrasadora.
E que ela venha, não a temo mais!
Amargura és tu quem me leva... Aos poucos.
Priscila Cristine