sábado, 13 de agosto de 2011

Gotas Amargas...

                  Para quem não lembra como sorrir...

E nesta rua parto sem volta,
 Quanta amargura!
 Sem razão meu peito chora.
As lágrimas já secaram por falta de combustão.
O choro seco é o grito da alma,
Como eu queria voltar a sorrir;
A alegria já  está escassa.

Dei-me uma luz perante a sombra.
Quanta expectativa! Desperdício.
Só minha mente ouve meu pensamento,
Só meu pensamento ouve minha mente,
Amargura deixa-me em paz!
Não quero mais levantar e seguir;
O caminho já foi perdido,
Os passos acabados,
E ainda não era a chegada.

Quanta desolação!
Pobre de mim, mortal incapaz,
Não sei andar sozinho, o ócio não  permite!
Prefiro  desistência à luta,
Se perdesse novamente, a morte seria  arrasadora.
E que ela venha, não a temo mais!
Amargura és tu quem me leva... Aos poucos.
                                       Priscila Cristine