quinta-feira, 10 de novembro de 2011

Cadê o tempo para estudar?


A rotinha de um jovem acadêmico é basicamente essa: Acordar cedo, ir ao trabalho, “comer rapidinho”, voltar ao trabalho, chegar em casa, “comer uma besteira rapidinho”, ir para a universidade, chegar em casa, comer muita besteira, estudar muito, navegar na internet e dormir muito tarde...as horas de lazer são jogadas pro fim de semana e na maioria se resumem ou em muita balada ou em dormir o tempo todo.
Lendo isso, parece tudo muito básico, mas não é. Deve-se constatar que já na parte em que vamos à universidade, estamos extremamente cansados e nossa capacidade de absorver tudo o que vamos aprender está muito reduzida, depois do intervalo...só para os sobreviventes ou extremamente dedicados. A questão é: o que aconteceu na vida do homem? O tempo para desfrutar das boas coisas da vida, de fazer alguma coisa sem pressa ou pressão é praticamente inexistente. Nossa sociedade exige que ao mesmo tempo em que se trabalhe, esteja em alguma instituição de ensino se preparando cada vez mais para o mercado de trabalho. O grande problema é que os jovens são praticamente violentados com uma rotina dessas, são estimulados e ouvem frequentemente de seus mestres que é necessário fazer sacrifícios para ter sucesso na vida acadêmica e profissional, mas calma ai! Não temos nem tempo para oferecer tais sacrifícios, nenhum corpo resiste. O grande problema é praticamente uma questão sem solução, são poucos os jovens que tem a oportunidade de estudar em tempo integral e somente após a preparação atuar no mercado de trabalho. A maioria dos jovens precisa de um trabalho para auxiliar nas despesas da universidade, já que não a vagas e universidades públicas suficientes para todos.
O que nós jovens precisamos fazer, é escolher e cobrar de nossos representantes políticos atitudes que beneficiem o acadêmico, novas universidades, maiores bolsas de estudos e oportunidades de estagio com horários mais flexíveis, para que possamos desenvolver com tranqüilidade nossas atividades acadêmicas e tenhamos uma formação profissional completa e tão almejada pelo emergente mercado de trabalho brasileiro. Precisamos de representantes que saibam realmente as necessidades dos jovens estudantes, mas acima de tudo devemos estar capacitados e conscientizados de nossos papeis como cidadãos, estando preparados para sugerir e cobrar ideias e soluções de nosso Estado.

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